terça-feira, 16 de agosto de 2011
Essa imagem demonstra a divisão em forma de pirâmide, como se definiam as classes sociais,mas podemos perceber que hoje em dia não há muito diferença. Se trocarmos de nomes as classes sociais ficam exatamente como da época da revlução francesa. A unica diferença é que hoje em dia todos podem votar,porém os ricos(burgueses antigamente) tem mais direitos do que as pessoas mais pobres(camponeses,servos) e o clero sempre no poder, como funciona ainda hoje com a política.
Filmes
Aqui escolhemos algumas sugestões de filmes sobre a revolução francesa para
aprofundar conhecimento do aluno sobre a época da revolução.
Casa Nova e Revolução
- Ano: 1982
- Direção: Ettore Scola
- Gênero: Drama
Danton - O Processo Da Revolução- Direção: Ettore Scola
- Gênero: Drama
- Ano: 1982
- Direção: Andrzej Wajda
- Gênero: Drama
Maria Antonieta.
- Ano: 2006
- Direção: Sofia Coppola
- Gênero: Drama
- Gênero: Drama
Sinopse
A Revolução Francesa de 1789 é normalmente descrita como um acontecimento glorioso, libertador e fraternal, que significou o triunfo de uma Razão há longo tempo amadurecida e desejada na Europa e que destruiu o mundo do Ancien Regime. Mas o acontecimento que é apontado como o fundador de valores como a Liberdade, Igualdade e Fraternidade, representou, simultaneamente, um dos mais sangrentos períodos da história contemporânea, com marcas que perduram até aos dias de hoje. O Livro Negro da Revolução Francesa não pretende «branquear» factos. É inegável que a extrema violência que este acontecimento gerou - e que, no entanto, se reclama como sendo um produto das Luzes - deixou marcas indeléveis em sucessivas gerações no mundo ocidental.
A Revolução Francesa - dos motivos à Bastilha (The French Revolution and...
Esse video explica sobre a bastilha, um video com uma explicação dinamica para os alunos entenderem com mais facilidades os detalhes da revolução francesa. Achei ele bem legal e postei.
A revolução burguesa
Em nove de julho de 1789 foi anunciada a Assembléia Nacional Constituinte. O rei não tinha alternativa a não ser aceitar. Em doze de julho Jacques Necker (que foi o ministro que convocou a assembléia dos estados gerais com o objetivo de fazer o terceiro estado pagarem os impostos que o rei, o clero e a nobreza se recusavam a pagar) se demite o que aumenta a tensão do povo. Forma-se a milícia de Paris onde o povo começa a guardar armas e a preparar barricadas. Em quatorze de julho o povo toma a Bastilha (lugar onde o rei prendia sem julgamento o povo) e a revolução se espalha por todo o país. Os camponeses invadiam cartórios e propriedades da nobreza e ateavam fogo.
Em quatro de agosto a Assembléia Constituinte tenta conter o movimento aprovando o fim dos direitos feudais e obrigam todos a pagarem impostos. A Declaração dos direitos do homem e do cidadão foi feita e aprovada. Foram fundamentadas nos pensamentos iluministas defendendo o direito a liberdade, igualdade e fraternidade. O rei se recusou a aprovar a declaração então o Palácio de Versalhes foi invadido. Em 1790 foi aprovada a constituição do clero, mas só ficou pronta em 1791. A constituição designava o poder executivo para o rei e o legislativo para a assembléia. O feudalismo foi abolido e votava desde então que tivesse um mínimo de riqueza.
Mais tarde, o julgamento de Luís XVI dividiu a opinião pública onde os girondinos defendiam-no. O rei gilhotinou-o em 21 de janeiro de 1793. O poder da Convenção caiu nas mãos de um movimento formado pela alta burguesia, então ligados aos girondinos, fecharam os clube jacobinos. A partir daí a Assembléia foi dividida: de um lado os girondinos, à direita, os realistas e à esquerda os jacobinos e socialistas de reclamavam medidas sociais.
Em quatro de agosto a Assembléia Constituinte tenta conter o movimento aprovando o fim dos direitos feudais e obrigam todos a pagarem impostos. A Declaração dos direitos do homem e do cidadão foi feita e aprovada. Foram fundamentadas nos pensamentos iluministas defendendo o direito a liberdade, igualdade e fraternidade. O rei se recusou a aprovar a declaração então o Palácio de Versalhes foi invadido. Em 1790 foi aprovada a constituição do clero, mas só ficou pronta em 1791. A constituição designava o poder executivo para o rei e o legislativo para a assembléia. O feudalismo foi abolido e votava desde então que tivesse um mínimo de riqueza.
Mais tarde, o julgamento de Luís XVI dividiu a opinião pública onde os girondinos defendiam-no. O rei gilhotinou-o em 21 de janeiro de 1793. O poder da Convenção caiu nas mãos de um movimento formado pela alta burguesia, então ligados aos girondinos, fecharam os clube jacobinos. A partir daí a Assembléia foi dividida: de um lado os girondinos, à direita, os realistas e à esquerda os jacobinos e socialistas de reclamavam medidas sociais.
A pré-revolução
A França no século XVIII era um país agrário. Com o início da industrialização, alguns produtos tiveram baixas nos preços estimulando seu consumo. A burguesia passou a ter voz ativa na política e discutiam os privilégios da nobreza. Os camponeses queriam se desprender de obrigações aos senhores. Já havia uma divisão de classes.
O primeiro estado chamado de clero era formado por bispos, abades, padres e vigários. O segundo estado ou nobreza de toga eram pessoas descendentes da burguesia. A alta média e baixa burguesia formavam o terceiro estado. Era composta por banqueiros, financistas e empresários. A média burguesia era formada por profissionais liberais, médicos, professores e a baixa burguesia eram formadas por artesãos, lojistas e o povo.
O terceiro estado era responsável por arcar as despesas, impostos e contribuições do rei, clero e nobreza. A principal reivindicação do povo era que os privilegiados do rei eram isentos das contribuições.
O primeiro estado chamado de clero era formado por bispos, abades, padres e vigários. O segundo estado ou nobreza de toga eram pessoas descendentes da burguesia. A alta média e baixa burguesia formavam o terceiro estado. Era composta por banqueiros, financistas e empresários. A média burguesia era formada por profissionais liberais, médicos, professores e a baixa burguesia eram formadas por artesãos, lojistas e o povo.
O terceiro estado era responsável por arcar as despesas, impostos e contribuições do rei, clero e nobreza. A principal reivindicação do povo era que os privilegiados do rei eram isentos das contribuições.
Esse vídeo também vai explicar detalhadamente sobre a revolução francesa, essa é uma parte de uma das séries dos vídeos, mas o suficiente para entender tudo sobre a época.
sábado, 13 de agosto de 2011
Culinária Francesa
A Alsácia possui prato característico, testemunho de uma tradição de festas e de banquetes.Estas duas regiões possuem uma gastronomia muito diversificada, os exemplos mais conhecidos são a "Choucroute" (couve, batatas, bacon) e a "Quiche Lorraine" (tarte de queijo, bacon e fiambre).
Nicolas François Appert
Esse post é bem legal porque é uma curiosidade explicando quando foi inventado os recipientes de tampas fechadas a vácuo.
Pasteleiro e inventor francês, Nicolas-François Appert nasceu a 23 de outubro de 1752, em Châlons-sur-Marne, perto de Paris, em França.
Aprendeu com o pai, um estalajadeiro de Châlons, a profissão de cozinheiro e pasteleiro. Em 1772, esteve ao serviço de Cristiano IV, duque do Palatinado, região histórica da Alemanha, no vale do Reno e, em 1775, foi oficial de gastronomia da princesa de Forbach. Instalou-se, em 1884, como pasteleiro em La Renomée, em Paris. Durante o regime de terror (após 1789), Appert, um fervoroso revolucionário e presidente da secção dos Lombardos, foi preso em Paris.
Appert, após uma investigação de 14 anos, descobriu como conservar os alimentos em recipientes estanques. Por ação do calor, as tampas fechavam-se hermeticamente, um processo simples que se tornou no primeiro sistema de conservação de substâncias animais e vegetais que atualmente se designa por esterilização.
Deve-se também a Appert a descoberta do leite condensado e da conservação dos vinhos, do leite, da cerveja através do seu aquecimento (processo de pasteurização, 60 anos antes de Pasteur). Appert foi ainda o pioneiro a construir uma autoclave de 300 litros, correspondente, nos dias de hoje, à panela de pressão.
Em 1795, o governo de Bonaparte oferecia 12 mil francos a quem descobrisse um método de preservação de alimentos para o Exército e a Marinha franceses. Nesse ano, Appert abandonou o comércio para instalar-se, em Ivry-sur-Seine, no seu laboratório de pesquisas. O prémio de Bonaparte foi atribuído, em 1809, a Appert pelo seu processo de esterilização de alimentos. Esse processo foi utilizado por Napoleão, em 1815, na Batalha de Waterloo e, na década de 1820, era já aproveitado em toda a América.
Pasteleiro e inventor francês, Nicolas-François Appert nasceu a 23 de outubro de 1752, em Châlons-sur-Marne, perto de Paris, em França.
Aprendeu com o pai, um estalajadeiro de Châlons, a profissão de cozinheiro e pasteleiro. Em 1772, esteve ao serviço de Cristiano IV, duque do Palatinado, região histórica da Alemanha, no vale do Reno e, em 1775, foi oficial de gastronomia da princesa de Forbach. Instalou-se, em 1884, como pasteleiro em La Renomée, em Paris. Durante o regime de terror (após 1789), Appert, um fervoroso revolucionário e presidente da secção dos Lombardos, foi preso em Paris.
Appert, após uma investigação de 14 anos, descobriu como conservar os alimentos em recipientes estanques. Por ação do calor, as tampas fechavam-se hermeticamente, um processo simples que se tornou no primeiro sistema de conservação de substâncias animais e vegetais que atualmente se designa por esterilização.
Deve-se também a Appert a descoberta do leite condensado e da conservação dos vinhos, do leite, da cerveja através do seu aquecimento (processo de pasteurização, 60 anos antes de Pasteur). Appert foi ainda o pioneiro a construir uma autoclave de 300 litros, correspondente, nos dias de hoje, à panela de pressão.
Em 1795, o governo de Bonaparte oferecia 12 mil francos a quem descobrisse um método de preservação de alimentos para o Exército e a Marinha franceses. Nesse ano, Appert abandonou o comércio para instalar-se, em Ivry-sur-Seine, no seu laboratório de pesquisas. O prémio de Bonaparte foi atribuído, em 1809, a Appert pelo seu processo de esterilização de alimentos. Esse processo foi utilizado por Napoleão, em 1815, na Batalha de Waterloo e, na década de 1820, era já aproveitado em toda a América.
A guilhotina
Os jacobinos implantaram o chamado Reino do Terror. A guilhotina era o instrumento utilizado para executar as sentenças de morte. Eram candidatos à guilhotina os privilegiados e todos os que não seguiam as normas jacobinas. Após ser julgado no início de 1793, o rei Luís XVI foi executado em 21 de janeiro. Alguns meses mais tarde.
Luís XVI e Maria Antonieta
Luís XVI de Bourbonde, nascido 23 de agosto 1754 em Versalhes e executado em 21 de Janeiro de 1793 em Paris, foi rei da França (1774-1791), depois rei dos Franceses (1791-1792). Era esposo de Maria Antonieta Josefa Joana de Habsburgo-Lorena nasceu em Viena, 2 de novembro de 1755 e foi decaptada em Paris, 16 de outubro de 1793, arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de França de 1774 até a Revolução Francesa, em 1789.
Girondinos e Jacobinos
Além da ameaça externa, a República Francesa teve de enfrentar também a interna, dos partidários do rei. Nessa situação crítica, o grupo girondino foi incapaz de tomar as medidas necessárias para impedir o desastre e, em junho de 1793, os jacobinos tomaram o poder. Os jacobinos eram o grupo político mais radical da Convenção e contavam com o apoio dos sans-culottes. Suas medidas excepcionais salvaram a República. Instituíram o voto universal masculino, o tabelamento de preços, a reforma agrária, o ensino gratuito e o fim da escravidão nas colônias francesas.
Os líderes jacobinos
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Moda
Durante a Revolução Francesa, os privilégios dos nobres franceses foram extintos e houve uma onda de entusiasmo com relação a tudo o que vinha da Inglaterra, então associada à liberdade. Com o vestuário não foi diferente. Os casacos bordados, os vestidos de brocado, as perucas e os penteados deram lugar a trajes mais simples, lisos e confortáveis, típicos da classe alta inglesa que preferia
o campo ao ambiente da corte.
Terceiro Estado
Na França do Antigo Regime e durante a Revolução Francesa, o termo Terceiro Estado indicava as pessoas que não faziam parte do clero (Primeiro Estado) nem da nobreza (Segundo Estado), ou seja, eram camponeses, artesãos, comerciantes, profissionais liberais, e burgueses. Esses camponeses com o seu trabalho forneciam alimentos para toda a França, e é esse Terceiro Estado que se rebelará contra a opressão e o fato de pagarem altos impostos e de assim sustentarem o Primeiro e Segundo Estados, que no caso, possuíam o privilégio da isenção de impostos. É importante saber que camponeses e trabalhadores serão muito importantes na Revolução Francesa, mas a liderança dela, caberá a burguesia, também desse estado.
Religião
Religião com o objetivo de usar a religião como instrumento de poder político, Napoleão assinou um acordo, a Concordata de 1801, entre a Igreja Católica e o Estado. O acordo, sob aprovação do Papa Pio VII, dava direito ao governo francês de confiscar as propriedades da Igreja e, em troca, o governo teria de amparar o clero. Napoleão reconhecia o catolicismo como religião da maioria dos franceses, mas se arrogava o direito de escolher bispos, que mais tarde seriam aprovados pelo papa.essa sobre maior parte da Europa.
Causas
As causas da revolução francesa são remotas e imediatas. Entre as do primeiro grupo, há de considerar que a França passava por um período de crise financeira. A participação francesa na Guerra da Independência dos Estados Unidos da América, a participação (e derrota) na Guerra dos Sete Anos, os elevados custos da Corte de Luís XVI, tinham deixado as finanças do país em mau estado.
Os votos eram atribuídos por ordem (1- clero, 2- nobreza, 3- Terceiro Estado) e não por cabeça. Havia grandes injustiças entre as antigas ordens e ficava sempre o Terceiro Estado prejudicado com a aprovação das leis.
Os chamados Privilegiados estavam isentos de impostos, e apenas uma ordem sustentava o país, deixando obviamente a balança comercial negativa ante os elevados custos das sucessivas guerras, altos encargos públicos e os supérfluos gastos da corte do rei Luís XVI.
O rei Luís XVI acaba por convidar o Conde Turgot para gerir os destinos do país como ministro e implementar profundas reformas sociais e econômicas.
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